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Notícias



Setor da Construção

24 de Abril de 2014

Setor da construção pede reforma na política econômica

Insatisfeitos com o desempenho da economia, representantes de associações do setor da construção civil no País lançaram, ontem ( 23), um manifesto com pedidos de reforma na política econômica, além de reivindicações específicas para o mercado imobiliário.

Entre as principais bandeiras está a transformação do Minha Casa, Minha Vida em uma política permanente de Estado, em vez de um programa passageiro de governo.

O Minha Casa, Minha Vida está em sua segunda fase, que vai até fim deste ano. O futuro do programa habitacional em 2015, porém, ainda é incerto.

O governo federal já disse que fará uma terceira fase, mas não definiu suas metas. Além disso, uma possível mudança no governo após as eleições aumenta as dúvidas sobre como o programa será tocado.

"Não é possível tomar decisões de investimento com políticas públicas que oneram excessivamente o setor privado, além de políticas que não se mostram permanentes", consta em trecho do manifesto lido pelo mestre de cerimônia do Constru BR, congresso que reúne empresários, associações e autoridades públicas.

O documento foi assinado inicialmente pelos presidentes do Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), Sérgio Watanabe, e da Associação Brasileira da Indústria da Construção (Abramat), Walter Cover.

A intenção é reunir o apoio de outras participantes do evento e encaminhar o documento para representantes do governo federal, governos estaduais e prefeituras.