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08 de Julho de 2016

Produção da indústria baiana cai 2,9%, diz IBGE

A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 0,3% em maio de 2016 ante o mês imediatamente anterior, conforme pesquisa divulgada ontem, 7, pelo IBGE e  analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor sofreu retração de 2,9%  -  terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. A variação acumulada entre janeiro e maio de 2016 registrou taxa de 1,2% em relação ao mesmo período de 2015.
 
Na comparação maio de 2016/maio de 2015, seis das 12 atividades pesquisadas pelo IBGE mostraram queda na produção. O principal impacto negativo no período foi observado no setor derivados de petróleo (-18,8%), pressionado principalmente pelo menor processamento de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica.
Outros resultados negativos no indicador foram registrados em indústrias extrativas (-27,8%), veículos (-6,4%), couros, artigos para viagem e calçados (-19,8%), produtos de minerais não metálicos (-21,1%) e produtos de borracha e de material plástico (-4,6%).
 
As principais contribuições positivas vieram de metalurgia (35,5%), em razão da maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e produtos químicos (16,8%), atribuída a maior produção de amoníaco, ureia, policloreto de vinila (PVC) e propeno. Cabe mencionar também os avanços vindos de produtos alimentícios (10%), celulose, papel e produtos de papel (10,9%) e bebidas (31,0%).