O Monotrilho

Na reta final para a escolha do modelo de mobilidade urbana que será implementado em Salvador para a Copa do Mundo, o modal menos conhecido e comentado chega para aquecer uma disputa em que só se falam de BRT’s e VLT’s. Amanhã, a Queiroz Galvão promete apresentar detalhes de um projeto com um custo total de R$ 2 bilhões, percurso de 63 quilômetros em salvador e RMS, baseado, no até agora misterioso monotrilho. Além da linha Aeroporto/Rotula do Abacaxi, o projeto prevê dois braços:uma da Rodoviária até o fim de linha da Pituba e outro do Aeroporto até Portão, em Lauro de Freitas.
O monotrilho é um trem que anda sob apenas um trilho, daí o nome. Mais importante que isso, ressalta o autor do projeto de traçado estações, Adriano Mascarenhas, do escritório Sotero Arquitetos, seriam três vantagens, acredita ele. Primeiro, o custo: a estrutura elevada seria instalada sem a necessidade de mais viadutos na Paralela, reduzindo também transtornos na instalação. Em segundo lugar, a estrutura é pré-moldada, o que facilita o cumprimento do prazo para a Copa. Por fim, tem a capacidade, que seria de transportar 60 mil pessoas por hora no pico. “O BRT nasce saturado e o VLT é muito caro”, diz. (Matéria: A Tarde, 29.05.11)