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25 de Maio de 2011

No Brasil, mercado de imóveis não corre risco de bolha, diz revista inglesa

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A alta do mercado imobiliário brasileiro atravessou fronteiras. A forte valorização foi um dos assuntos em destaque na edição da semana passada da revista inglesa "The Economist". A publicação defende a ideia de que a febre por propriedades no Brasil e em outros países da América Latina - por mais que causem um certo temor de um exagero em relação ao desenvolvimento econômico da região -, está baseada muito mais em uma crescente prosperidade do que no excessivo endividamento da população. A matéria diz que enquanto São Paulo vê um crescimento de 25% em alguns apartamentos, no Rio esses valores chegaram a dobrar. Segundo a revista, essa valorização acelerada tem causado medo de que a região possa estar vivendo numa bolha prestes a estourar. Mas a ideia é rechaçada, já que pelo menos, por enquanto, os novos e altos valores parecem sólidos. Até porque, os preços muito altos estão restritos aos melhores bairros das maiores cidades, e a regiões que vivem um grande desenvolvimento econômico. O artigo cita diversas explicações para a valorização desenfreada no Brasil, entre elas a descoberta de grandes bacias de petróleo e a escolha do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016. O resultado é revelado por uma pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield que mostra o aluguel comercial no Rio como o mais caro das Américas. Para a publicação, porém, o grande motivador do boom imobiliário brasileiro é o maior acesso ao financiamento, que aumentou consideravelmente nos últimos oito anos. Principalmente por conta de mudanças nas regras da concessão do crédito, que incluem a criação do programa Minha Casa, Minha Vida. (Matéria: O Globo, 22.05.11)