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Economia


06 de Julho de 2011

Metro quadrado mais barato: Pesquisa aponta que preço de imóvel em Salvador é mais em conta

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A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou uma boa notícia para quem quer comprar um imóvel em Salvador: a capital teve o menor índice de reajuste no preço do metro quadrado entre as sete cidades pesquisadas segundo o índice FipeZap. No primeiro semestre do ano, Salvador teve um reajuste de 2,8% no preço do metro quadrado, enquanto o Rio liderou o ranking com acréscimo de 19,5%.

Hoje, o preço do metro quadrado em Salvador também é o menor entre todas as cidades: R$ 3.406. Eduardo Zylberstajn, coordenador da pesquisa FipeZap, avalia que, depois do boom imobiliário vivido pela capital, o mercado está mais equilibrado. “Esta estabilidade do preço não é negativa. Os economistas não gostam de inflação quando se perde a capacidade de prever o que vai acontecer com o mercado”. Para Carlos Henrique Passos, diretor de habitação do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), esta estabilidade do preço se deve à mudança do tipo de imóvel oferecido no mercado imobiliário. Se antes o mercado estava voltado para lançamentos tradicionais, destinados às classes A e B, hoje está focado nos segmentos econômicos.

“É importante enfatizar que não há uma deflação nos preços. O que aconteceu é que o mercado está voltado para imóveis com preços mais baratos, que puxam o preço médio do metro quadrado para baixo”, acrescenta Passos. Para o diretor, falta um investimento de peso na Bahia que ajude a movimentar o segmento tradicional do mercado imobiliário. Passos exemplifica que o Rio vive este bom momento por conta das Olimpíadas, da Copa e de outros investimentos. Recife, que teve uma valorização de 15,1% no preço do metro quadrado, recebeu aportes no Porto de Suape.

Verifique os reajustes dos imóveis:

3.406 REAIS em Salvador; 3.945 REAIS em Fortaleza;
4.107 REAIS em Recife; 4.362 REAIS em Belo Horizonte
5.449 REAIS em São Paulo; 6.572 REAIS no Rio de Janeiro
7.689 REAIS em Brasília.

(Matéria: Correio*, 06.07.11)