Ninguém imagina que após a obra, os gastos complementares realizados impulsionam o PIB, na ordem de quase R$ 32 bilhões, ou seja, o valor corresponde a 0,44% do PIB de 2019, de acordo com um estudo realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
O levantamento feito pela entidade Pós-obra: Geração de Emprego e Renda na Economia, revelou que o impacto da construção de imóveis no crescimento da economia, investimentos e geração de emprego não está restrito ao período de obras, mas sim até mesmo na decoração.
Com os recursos investidos, a cada R$ 1 de obras entregues são gerados mais R$ 0,36 de outras despesas típicas do pós-obra ao longo de três anos. Isso contribui para adicionar R$ 0,16 ao PIB da economia e R$ 0,08 de tributos. Em relação ao pessoal ocupado, a relação é de 3,31 para R$ 1 milhão investido na produção de moradia.
Segundo o presidente da CBIC, José Carlos Martins, "o ciclo da construção não se encerra com o “Habite-se” e com a entrega das chaves. “A partir desse momento, inicia-se uma série de gastos, seja com reformas para melhorias nas residências, seja com a compra de itens de mobiliário e eletroeletrônicos”.