Gestão da sustentabilidade e a competitividade na indústria

A instabilidade econômica, o reflexo da crise no fim de 2008, os juros altos, as deficiências na infraestrutura e a elevada carga tributária são obstáculos que desafiam a competitividade da indústria.

Conforme relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre o índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), em outubro de 2013 houve ligeira queda de 0,4 pontos do indicador em relação a setembro, e uma queda de 2,4 pontos em relação a outubro de 2012.

Os dados demonstram preocupação e cautela do empresário com a atividade industrial e a percepção de piora nas condições atuais da economia brasileira e da própria empresa.  

Neste contexto as indústrias e sindicatos têm buscado discutir alguns posicionamentos que impactam diretamente a competitividade da indústria como: relações de trabalho, política tributária, meio ambiente, inovação e infraestrutura.

Para mudar esse cenário, a CNI desenhou junto a cerca de 500 representantes empresariais o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022.

O documento apresenta alguns fatores chave que podem aumentar a produtividade e a competitividade.

A expectativa é que para o cenário de 2022 aumentem os investimentos. Somente em infraestrutura espera-se dobrar o capital, com um investimento do Governo Federal de 5% do PIB.

A meta de participação da indústria na produção mundial de manufaturados deve passar de 1,7%, em 2012, para 2,2% em 2022.