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Setor da Construção


28 de Junho de 2011

Debate definirá transporte

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Projeto, captação de recursos e forma como se dará a licitação serão os principais itens do projeto de mobilidade urbana para a Paralela que serão definidos nos debates a serem promovidos pela Secretaria do Planejamento do governo do Estado. “Estamos construindo a modelagem”, afirmou o titular da Secretaria do Planejamento à Tribuna, Zezéu Ribeiro, no início da noite de ontem. Uma das possibilidades em estudo é um contrato semelhante ao da construção da Fonte Nova, em que o consórcio que administrará o serviço também se responsabilizará pela obra.

O secretário deixou claro não ter dúvidas de que haverá tempo suficiente para a implementação dos 22 quilômetros de trilhos entre Lauro de Freitas e a rótula do Abacaxi e a implantação de BRTs (Bus Rapid Transit ou ônibus de circulação rápida) em vias alimentadoras da Paralela. Antes de definir os detalhes da obra, entretanto, o gestor quer debater com as prefeituras de Lauro de Freitas e Salvador, as câmaras de vereadores dos dois municípios, os Ministérios Públicos do Estado e Federal, Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado. O resultado final sairá em 45 dias.

“Precisamos recuperar a prática democrática do debate público”, emenda o gestor, para quem o eixo central da questão não é a definição se será metrô ou VLT. Segundo Zezéu, já está definido que haverá um transporte sobre trilhos ligando o aeroporto a Rótula do Abacaxi e a empresa que administrará este serviço vai também gerir a primeira rota do metrô, entre Lapa e Pirajá, que permanece de responsabilidade da prefeitura. O trecho Lapa-Pirajá – com cerca de metade da extensão total, de 12,5 quilômetros – depende apenas de um parecer do Batalhão de Engenharia do Exército para ser concluído. Quanto a financiamento, o secretário relatou que uma alternativa é uma perspectiva de até R$ 2,4 bilhões no PAC das Cidades. Já confirmados são os R$ 570 milhões do PAC da Copa. (Matéria: Tribuna da Bahia, 27.06.11)