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Economia


01 de Julho de 2011

Crédito imobiliário cresce mais de 49%, mas ainda tem pouca representação no PIB

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Nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2011, o crédito habitacional registrou crescimento de 49,6%, contudo, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Banco Central, ele ainda tem pouca representatividade no PIB (Produto Interno Bruto): apenas 4,1%. Ainda conforme o relatório divulgado pelo BC, a pouca expressividade do crédito habitacional pode explicar grande parte da diferença entre a razão do crédito em geral e o PIB brasileiro, visto que este tipo de crédito é o mais dinâmico do mercado brasileiro nos últimos anos.
No Brasil, entre abril de 2005 e deste ano, o volume das operações de crédito passou de 26,3% para 46,6% do PIB. A exemplo do que ocorre no crédito imobiliário, apesar do crescimento, a relação crédito/PIB brasileira situa-se em patamar inferior ao registrado internacionalmente. Nos Estados Unidos, por exemplo, considerando apenas pessoas físicas, o crédito equivalia a 86,4% do PIB no quarto mês deste ano. Na Itália, 96,2%; França (95,4%), Alemanha (90%), Área do Euro (105,9%), Holanda (134,7%) e Espanha (163%). Dentre os países selecionados, somente na Argentina o volume das operações de crédito em relação ao PIB foi menor do que no Brasil, de 16,4%.
O relatório do BC enfatiza que a evolução do crédito nos últimos anos, mesmo abrangendo um grupo crescente de tomadores com pouco ou nenhum histórico de crédito, e apesar da crise internacional de 2008 e 2009, não determinou mudança relevante sobre a qualidade da carteira de crédito do sistema, com apenas 3,4% do volume total encontrando-se inadimplente em maio deste ano. (Matéria: InfoMoney, 29.06.11)