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Notícias



Setor da Construção

16 de Setembro de 2014

Futuro do 'Minha Casa' preocupa setor

O governo deve comemorar daqui a alguns dias por atingir a meta de moradias contratadas na 2ª etapa do Minha Casa, Minha Vida.

Mas o setor de construção civil está preocupado com os rumos do programa de habitação popular.

Empresários de várias regiões do País afirmam que, sem sinalização do governo sobre quando e como serão feitas as contratações da 3ª etapa, colocaram o pé no freio nos investimentos e já pensam em demitir funcionários.

Até a metade do mês de agosto foram contratadas 2,55 milhões de unidades habitacionais das 2,75 milhões prometidas para a 2ª etapa na gestão da presidente Dilma Rousseff.

Para especialistas, o governo conseguiria contratar o restante em menos de um mês se mantivesse o mesmo ritmo do início do mandato.

Os três principais presidenciáveis assumiram o compromisso de manter o Minha Casa. A presidente prometeu contratar mais 3 milhões de unidades em seu 2º mandato.

Marina Silva (PSB) encampou a promessa de Eduardo Campos e se comprometeu em contratar 4 milhões até 2018. Aécio Neves (PSDB) prometeu contratar mais unidades com a mesma verba, sem dar detalhes nem cravar uma meta.
 
Mesmo com a garantia de que o programa terá continuidade, seja qual for o vencedor das eleições, o setor da construção civil teme uma paralisação por meses nas contratações.

Empresários ouvidos pelo jornal estão certos de que haverá demissões.

E tentam convencer o governo, por meio da CBIC, a estender a 2ª etapa por 6 meses, até 30 de junho de 2015. Também querem elevar a meta em 350 mil unidades - o que daria 3,1 milhões de moradias.

Além disso, pedem um reajuste no valor máximo dos imóveis - o teto financiado é de R$ 190 mil no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio.