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Economia

20 de Novembro de 2017

'Prévia' do PIB indica alta de 0,58% para a economia no 3º tri

A economia brasileira não só manteve a trajetória de crescimento no terceiro trimestre deste ano como também registrou aceleração do seu ritmo, segundo indicam números do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (20).
 
Entre julho e setembro, o índice apresentou alta de 0,58% quando comparado com o segundo trimestre de 2017 (abril a junho). O resultado foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes de um ano.
 
Esse foi o terceiro trimestre consecutivo de expansão do indicador. Dados revisados pela autoridade monetária apontam para uma alta de 1,1% no primeiro trimestre e de 0,39% entre abril e junho deste ano – sempre na comparação com os trimestres anteriores.

Para 2017, a previsão de analistas do mercado financeiro é de alta do PIB de 0,73%, mas o Banco Central estima uma expansão um pouco menor da economia neste ano, da ordem de 0,7%. Já o Ministério do Planejamento prevê uma alta menor, de 0,5% para o PIB em 2017.
 
Para tentar reaquecer a economia, o governo Michel Temer tem anunciado medidas como a liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/Pase para idosos.
 
Além disso, o Banco Central vem reduzindo a taxa Selic, que hoje está em 7,5% ao ano - perto da mínima histórica de 7% ao ano . A queda da Selic deve se traduzir em juros mais baixos nos empréstimos bancários, o que também contribui para estimular a economia.
 
Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
 
Neste ano, por conta da demora na retomada do nível de atividade, o mercado financeiro, e também a autoridade monetária, acreditam que a inflação oficial ficará abaixo da meta central de 4,5% - algo que não acontece desde 2009.